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Candidato islamista critica candidatura de Suleiman

Rasheed Abou-Alsamh
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Rasheed Abou-Alsamh
April 8, 2012
March 16, 2022
O candidato Abdel Moneim Aboul Fatouh falando com eleitores nas ruas do Cairo.
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Candidato islamista critica candidatura de Suleiman

O candidato Abdel Moneim Aboul Fatouh falando com eleitores nas ruas do Cairo.

Rasheed Abou-Alsamh

CAIRO, Egito — O candidato islamista para a presidência do Egito, Abdel Moneim Aboul Fatouh, criticou duramente a candidatura de Omar Suleiman, o ex-chefe da Inteligência do deposto presidente Hosni Mubarak.

“Homens como Omar Suleiman e Ahmed Shafiq são loucos para concorrer a cargos políticos depois de serem membros tão importantes do regime do Mubarak,” disse Aboul Fatouh num comício político domingo a noite no bairro pobre de Zahraa no Cairo. Shafiq é um ex-ministro de Mubarak e também foi primeiro ministro.

Suleiman entregou os 30.000 assinaturas de eleitores para a comissão eleitoral aqui domingo a tarde apenas meia hora antes do prazo final. Vinte e três candidatos entregaram seus papeis a tempo para a comissão, que vai publicar uma lista final dos candidatos presidências no dia 26 de abril. O primeiro turno da eleição ocorre nos dias 16 e 17 de maio.

“Somente vocês, o povo, podem proteger a revolução,” disse Aboul Fatouh ás 200 pessoas reunidas no comício para ouvir o candidato. “O Egito é uma nação rica. Mas o Mubarak deixou o Egito mais pobre, com 60% dos egípcios vivendo na pobreza.”

Aboul Fatouh é ex-lider da Irmandade Muçulmana. Ele é um medico por profissão, e foi expulso da Irmandade quando disse que queria se candidatar à presidência. O grupo islamista inicialmente anunciou que não ia lançar um candidato para a presidência, mas surpreendeu todos aqui no Egito na semana passada quando anunciou que Khairat al-Shater, um líder do grupo e um homem de negócios muito rico, ia ser o candidato oficial do grupo.

“Qualquer pessoa que não se opor ao regime de Mubarak, é como o Diabo,” disse Aboul Fatouh. “O aumento em preços de gasolina, pão e comida em geral foi criado pelo SCAF (Comissão Supremo das Forças Armadas, que atualmente governa o país) para deixar o povo falar que não precisam da revolução, e para que eles sentam que precisam de um general para dirigir o país.”

A revolução de 25 de janeiro de 2011 derrubou o regime de Mubarak, que estava no poder desde 1981, e deixou o país nas mãos do SCAF. Agora muitos analistas políticos temem que os militares não vão deixar o poder completamente depois das eleições presidências.

“Os ganhos das revolução estão sendo desfeitas,” disse Hani Shukrallah, editor do portal de informação Al Ahram Online, numa entrevista com O GLOBO. “Ainda existe a possibilidade de nos retornarmos para um regime repressivo, que ia afetar até nossa liberdade de expressão na imprensa.”

E é isso precisamente o que preocupa candidatos democráticos como Aboul Fatouh, que pediu que os eleitores ajudassem ele na luta contra a corrupção dos políticos do regime de Mubarak.

“O parlamento hoje discutiu uma nova lei que vai banir políticos corruptos de se candidatar para qualquer posição no governo,” explicou Aboul Fatouh. “Nos temos que continuar a revolução para nos livrar de todos os remanescentes corruptos do regime de Mubarak.”

Candidatos da Irmandade Muçulmana e dos partidos Salafistas ganharam a maioria dos assentos nas eleições parlamentares que tiveram lugar em novembro 2011 até janeiro de 2012.

No âmbito econômico, Aboul Fatouh disse que é a favor de um salário mínimo de E£1.200 (R$362) para funcionários públicos, e de um salário máximo de E£25.000 (R$7.568). Ele disse que se for eleito presidente, ia gastar ate 25% do PIB na educação.

Apoiado por um grupo diverso de feministas, jovens, esquerdistas e islamistas, por causo da moderação dele, o Aboul Fatouh disse que ninguém no Egito, nem os cristãos e nem as mulheres, devem temer a implementação da lei islâmica, ou Sharia.

“O Sharia é uma coisa que é parte de todos nos egípcios. A lei islâmica é muito mais do que o véu para as mulheres ou a corte de mãos de ladrões. O Sharia protege os direitos humanos.”

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