Viva medicamentos genéricos!

FIQUEI agradavelmente surpreendido na quinta-feira (28/04/2011) quando eu descobri na minha farmácia que o meu remédio anti-colesterol Crestor está agora disponível em uma forma muito mais barato do genérico!

Eu estava pagando cerca de R$120 (76,40 dólares) por mês para 30 comprimidos de 10mg Crestor, que é fabricado pela Astra-Zeneca em Porto Rico e importado para o Brasil. Esta semana eu comprei a marca genérica da rosuvastatina calcica por apenas R$56,30 (35,80 dólares) por caixa, uma enorme economia de R$63,70 ($40,50)!

Astra-Zeneca alega que sua patente sobre Crestor é válida pelo menos até 2016, e tiveram sucesso na obtenção de uma liminar judicial impedindo empresas locais de quebrar a patente para fabricar versões genéricas. Mas o governo brasileiro pensou ao contrário e consegui derrubar a liminar, permitindo que as farmacêuticas locais fabricaçem versões genéricas da droga a partir de março. Eu comprei calcica rosuvastatina genérico feito por Germed, mas pelo menos três outras farmacêuticas em breve terá suas próprias versões no mercado. Astra-Zeneca disse que tomará outras medidas legais para tentar proteger suas patentes, mas parece improvável que qualquer tribunal brasileiro irá decidir a seu favor.

Entendo o argumento apresentado pela grandes farmacêuticas que têm que ser capazes de cobrar tarifas para um número garantido de anos, a fim de ser capaz de financiar a pesquisa e o desenvolvimento de novas drogas, que é caro. Mas também acho que os consumidores não devem ser forçados a pagar demais para medicamentos essenciais que ajudam a manter-los saudáveis apenas para preencher os lucros dessas empresas.

O Brasil está no caminho certo para acabar com a patentes exclusivas sobre as drogas que já estão no mercado há pelo menos cinco anos. Viva medicamentos genéricos!